Os dispersos raios de um sol extravagante
orientando os passos do viajante.
Geleiras ao mar, orvalho em queda,
deslizando no verde
das folhas da planta.
Gritos, grutas e pássaros, saltos e rastros,
asas de inseto, esperanças no afeto.
Ostras na areia, astros no céu, leão na floresta, vento que leva o chapéu.
Calçar a meia. Desenhar a valsa, os varais, a rã.
É festa, e o riso dissipa o véu.
A lá e o cetim, a fumaça, o aço,
a anel, o anil, o algodão, a flanela,
o canavial, o bagaço,
a luz no peitoril da janela.
Alaridos ao léu.
O pardal, o perdão, o flamingo,
a catatua, a ema,
o domingo, o poema,
o guará, o guaraná,
A rosa e a cotovia,
as folhas espalhadas,
o choro e as gargalhadas de cada dia.
Seja bem vinda, Melissa!
MARCIANO VASQUES (escrito em 26 de junho de 2001)
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