domingo, 11 de abril de 2010

A CAVERNA DO MONSTRO

  


A CAVERNA DO MONSTRO


- Olá, Rospo, parece preocupado. Aconteceu algo?
- Estou angustiado, Sapabela.
- Desabafe, aqui você tem uma amiga.
- São medos que eu já tive, pensamentos tortos, erros que cometi na vida, oportunidades que perdi, amizades bonitas que deixei escapar,  que desprezei, não soube cultivar. Até ideias preconceituosas...
- Caro Rospo, ora, meu amigo: "Errar é anfíbio"
-"Não sabia dessa herança genética dos humanos..." .  Não sei se suportarei viver com essas lembranças...
- Rospo, é fácil. Leve para a caverna.
- Caverna?
- No subsolo da sua mente tem uma caverna. Leve tudo isso para lá. Enfie o monstro das suas lembranças nessa caverna e feche a entrada com pedras enormes e pesadas. Pronto!  Esse "monstro" que tanto o atrapalha estará aprisionado, e você poderá seguir em frente.
Dias depois.
-Sapabela, tranquei o monstro na caverna.
- Ótimo, Rospo, agora busque uma vassoura.   
- Para que?
- Para varrer os porões da mente e eliminar de vez alguns resíduos de entulho.


MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 56


2 comentários:

  1. Sapabella:

    Que buena consejera eres.
    Efectivamente hemos de ser albañiles, enterrar los malos recuerdos, también barrenderos, barrer los desperdicios.

    Los malos pensamientos hay que anularlos.
    A veces también se copnsigue perdonando.

    Amiguitos os deseo un buen domingo.

    Besitos.Montserrat

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  2. Montserrat,
    Sapabela ficou feliz com a sua chegada nesta manhã de domingo.
    Mandou dizer que você é uma grande leitora de CASA AZUL DA LITERATURA, e ficou contente com a sua colaboração e concorda: "Às vezes também se consegue perdoando".
    Obrigado, um abraço dela, do Rospo, e também meu, que vivo me intrometendo nessas conversas tão saborosas.
    Marciano Vasques

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