sábado, 26 de junho de 2010

O SAPO E O DESTINO



- Rospo, acredita no destino?
- Sim, Sapabela.
- Estou estranhando você, Rospo. Era para responder "Não".
- Mas eu acredito no destino, Sapabela!
- Rospo, você não é o mesmo. O destino não existe. Somos nós que traçamos os nossos rumos, que construímos a nossa história. Espere! Um sapo vem se aproximando.
- Sapabela, quero apresentar um amigo.
- Prazer, Sapabela.
- Prazer, Destino.
- Como é mesmo o seu nome?
- Destino.
- Pois é, Sapabela, ele é um amigo sincero. Nunca mentiu para mim, por isso acredito nele.
- Também acredito em você, meu caro Rospo.
- Obrigado, Destino.
- Ora...

MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 94


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