sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A BREVE INFINITA TRISTEZA

— É curioso esse blog que você gosta, Rospo.
— É mesmo, Sapabela?
— Sim, quando não tem palavras tem músicas... Às vezes, três ou mais, de uma só vez...
— Aprecio muito isso... Talvez por isso eu sempre volto...
— As músicas são românticas, assim, meio "bregas", quero dizer, são bem populares... Não são canções com letras intelectuais, ao contrário, as letras são bem simples, e falam de amores...
— Enquanto existirem sapos e sapas no mundo...
— Entendo. Mas, considero curiosa essa atitude desse blog...Poderia pôr músicas...mais "elitizadas", se me entende.
No fundo, parece uma homenagem à rádio...
 — Que mais você reparou?
— Que alguns cantores aparecem mais, porém, o que mais me intriga é a pretensão do blog de fazer sonhar...
— E você, Sapabela?
—  O que tem eu?
— Gosta das músicas?
— Você sabe, Rospo, que herdamos essa alma, esse jeito lusitano de sentir e de amar... Somos coração, cantamos com o coração, por isso o fado, o bolero, e até o samba é choroso... Somos sinceros em nossas dores...
— Fico feliz que seja assim...
— Mas você anda triste, não é, Rospo?
— É uma breve infinita tristeza...
— Vai passar, Rospo, vai passar...
— Que tal passar com um samba?
— Então vamos lá!

HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 - 393
Marciano Vasques
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Um comentário:

  1. É uma breve infinita tristeza...
    — Vai passar, Rospo, vai passar...
    — Que tal passar com um samba?
    — Então vamos lá!


    olá amiguinhos, andei meio sumida mais estou de volta, para dizer o quanto amo vcs.
    marciano que lindo bate papo, entre as crianças amei. ah, o espaço para a biblioteca está quase pronto, estou com algumas limitações por isso que demora mais vai sair... bjus tere.

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