terça-feira, 11 de janeiro de 2011

SAPABELA E A VELHA ALEGRIA

— Tudo renasce, Sapabela.
— Já falou isso um montão de vezes, Rospo...
— Não tantas quanto todos os renascimentos.
— ?
— O que houve? A voz fugiu, Sapabela?
— Pronto! Já renasceu.
— Então, fale.
— Pelo jeito, renascer é a lei da vida...
— Exatamente. Até a velha alegria renasce...
— Velha alegria?
— É. A mãe da vida.
— Fale sobre essa velha alegria.
— Sempre que ela renasce, Sapabela, compreendemos o verdadeiro sentido da vida.
— Rospo...
— O que é?
— Estou sentindo falta da velha alegria.
— É o primeiro sinal.
— Que sinal?
— De que Ela irá renascer novamente.
— Que seja então bem-vinda.

HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 - 391
Marciano Vasques
Leia em CIANO

Um comentário:

  1. Verdade, né, masquando ela dá um jeito de sumir a gente não sabe o sentido de nada praticamente, né :)

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