sábado, 26 de março de 2011

NUMA NOITE NO PARQUE DE DIVERSÃO

Já tive, juro, dezesseis anos.
E naquela noite eu estava num parque de diversão. A gangorra em forma de barco, a roda gigante, o Dangle, o inesquecível Dangle... E o alto-falante do Parque sempre a tocar aquelas canções... Simples, azuis, singelas, como era assim a alma do rapaz que despontava.
Canções que foram chamadas de bregas, que falavam de sentires, de amores, de dores, de corações estraçalhados, mas que eram as verdades de um época em que as meninas eram valorizadas, e as letras musicais não vulgarizavam as mulheres, afinal, o amor era uma coisa muito importante, mesmo que pulsasse no tórax de um jovem de parque de diversão.
Sendo assim, e considerando que as canções que giravam na roda gigante eram as mesmas do rádio, e que dezesseis anos era um mundo, CASA AZUL DA LITERATURA sempre comprometido com a roda gigante do tempo, inaugura um novo marcador, que seria intitulado DEZESSEIS, mas que mudou o título para NUMA NOITE NO PARQUE DE DIVERSÃO.

Marciano Vasques
Atenção! Este marcador terá canções simples que a juventude cantou. O espírito de uma época se conhece pelas suas canções. Mas a referência será sempre a do jovem do parque de diversão, com o coração palpitante, pois à época, naquelas noites da roda gigante, outras canções falavam de outras noites: as noites clandestinas do Brasil. Eram as chamadas "Canções de Protesto", que brotavam.

2 comentários:

  1. AH,Marciano, também já tive dezesseis anos e ouvia o compasso do coração em noites de parque, linda lembrança, bela idéia
    Parabéns!
    Luz
    Ana

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  2. Espero que goste das canções, que como eu bem disse, serão simples e delicadas, ternas e singelas... Canções de uma época em que o amor em sua forma mais azul e o respeito pelo outro, pulsavam nos peitos tímidos que giravam nas rodas gigantes...
    Marciano Vasques

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