segunda-feira, 23 de maio de 2011

O CIENTISTA É MALUCO?

— Doutor Silvana, Professor Pardal, De Volta para o futuro...
— Ficou maluco, Rospo?
— Não, Sapabela. Estou pensando num estereótipo...
— Agora complicou mais...
— É o estereótipo do cientista...
— Entendi, é sempre o mesmo preconceito... Inventaram que o cientista é sempre maluco...
— E assim ele aparece nos gibis, no cinema, nas histórias... O cientista é sempre louco...
— E quase sempre quer dominar o mundo... A quem interessa tal visão? Qual a raiz desse estereótipo?
— Incrível! Certamente isso vem desde sempre... E talvez seja motivado por uma desconfiança da Ciência...
— O mundo deve muito aos cientistas... A Ciência nos livra do obscurantismo, nos livra da ignorância... Onde havia demônio, há vacinas, onde havia escuridão, há um interruptor, onde havia sonho de voar, há um avião... Nada se compara ao extraordinário bem que o cientista causou ao mundo... Nós, sapos, devemos sempre agradecer ao trabalho extenuante do cientista, que tantos benefícios trouxe ao mundo...
— O cientista não é louco... Louco é o mundo que descrê da Ciência...
— Então já sabemos: cientista maluco só no gibi, só no cinema...
— Mas e a bomba atômica?
— A bomba atômica é uma invenção do espírito do poder...Jamais devemos neutralizar e tentar abafar os benefícios que o cientista causa ao mundo...

HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 583
Marciano Vasques
Leia CIANO

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