sexta-feira, 19 de agosto de 2011

AKIRA


AKIRA

Quero Akira, disse poema ao vento.
Akira cura o cotidiano
Versando estrofes e cores.
Corra Akira , meu caro,
Na memória da poeira
Cá poeira de meninos que viram
Capinzais e sumiram nas ruas
Com seus carretéis.

Corra, Akira, meu caro,
Na cara da ventania,
Corcel que ninguém segura
E que traz poesia da pura.


Aqui Akira, na lavra, na doce canção
Dos ciganos
Das ruas de São Miguel Paulista.
Tudo se mescla acarajé e caqui o cuco.
E aquilo que encanta e dança
Numa ciranda sem fim.
E diz que o verbo desembestou
Feito mel eu diria, mais que tudo,
Na letra de cada artista.


Marciano vasques 




4 comentários:

  1. "Corcel que niguém segura e que tras poesia pura.." Tua poesia encanta e dança em rodopios de cirqanda..
    Luz
    Ana

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  2. Hola Marciano.
    Siempre interesantes y bellos tus poemas.
    Um abraço, Montserrat

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  3. "(...) E diz que o verbo desembestou(...)": taí, Akira, inspiração do menestrel Marciano.
    Evoé, senhores poetas!

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  4. marciano,

    ganhar um presente
    é motivo de emoção

    quando inesperado
    o presente surpreende
    e assusta o coração

    presente no formato
    de poesia então
    é caso de óbito
    por taquicardia e comoção

    por último, se o presente
    for parido e assinado
    por marciano vasques
    aí só resta deitar
    e fechar o caixão.

    um abraço comovido do akira.

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